Para os estudantes que desejam ingressar na faculdade pelo processo seletivo, a preparação para o Enem é o ponto de partida da jornada. Em 2024, o número de inscritos no exame ultrapassou 5 milhões de inscrições. A quantidade de participantes superou as edições anteriores.
Com a consolidação acumulada pelas mais de duas décadas de história, a prova é a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil. Milhões de participantes podem conquistar uma vaga na faculdade pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).
No primeiro, o concorrente pode ingressar em universidades públicas. Já no segundo, o aluno tem a oportunidade de obter bolsas de estudos parciais e integrais. Como a prova é extremamente disputada, a preparação para o Enem torna-se fundamental para o participante.
Diante de todos os desafios, este guia detalhado oferece um plano passo a passo para o estudante alcançar uma ótima nota. São dicas que passam pela organização do estudo até a revisão final, deixando o aluno pronto para enfrentar o exame com confiança.
Por que é importante um plano de estudo na preparação para o Enem
Assim como em vestibulares tradicionais, o processo seletivo requer um conhecimento bastante amplo acerca de diversas áreas. Na prova, são cobrados assuntos de matemática, biologia, química, física, história, geografia, filosofia, sociologia, português e literatura.
Com tantas disciplinas para aprofundar o conhecimento, é fundamental desenvolver um plano de estudos. Por isso, neste passo da preparação para o Enem, a proposta é definir os objetivos e identificar os pontos fortes e fracos em cada conteúdo.
Desta forma, o estudante saberá o que precisa melhorar para conquistar um ótimo resultado. Além disso, o estudante também sentirá mais confiança ao longo do período, uma vez que organizou um planejamento que passa por cada assunto cobrado na prova.
Benefícios de um plano de estudo estruturado na preparação para o Enem
Ao elaborar o planejamento de estudos, o aluno divide o conteúdo de forma equilibrada para estudar tudo durante o tempo disponível até o exame. Isso permite aos estudantes dedicar diferentes períodos de estudo para cada assunto, colocando mais tempo para os que possuem mais dificuldades, sem deixar de lado aqueles com maior facilidade.
Mais uma vantagem do plano de estudos é a possibilidade de estabelecer metas de curto e de longo prazo para cada disciplina. Desta forma, o aluno tem como monitorar a evolução, realizando revisões periódicas para consolidar o conhecimento.
Como um plano de estudo pode aumentar suas chances de sucesso
O plano de estudos ajuda o aluno a manter a disciplina na preparação para o Enem, evitando a procrastinação e o desperdício de tempo. Por consequência, aumentam bastante as chances de conquistar um ótimo resultado.
Outro ponto importante é que a prova combina muitos conteúdos e questões de caráter interpretativo. Um plano de estudos garante que o estudante irá visitar todos os temas, chegando pronto para acionar as informações necessárias para responder as perguntas.
Como organizar seu tempo de estudo na preparação para o Enem
Na sequência da preparação, o passo seguinte é muito simples: observe qual o tempo disponível para dedicar totalmente à preparação para o Enem. Como exemplo, se o estudante está no ensino médio, a organização deve considerar o período em sala de aula, o que significa menos tempo dedicado aos estudos da prova.
Por outro lado, caso tenha o dia todo livre, o participante poderá empregar muito mais tempo para cada matéria. Independentemente da situação, conhecer a rotina permite encaixar o cronograma de estudos da maneira que melhor se adequa a realidade do estudante, o que evita uma rotina cansativa e desgastante.
Criando um cronograma de estudos
Primeiramente, sem o material em mãos, a tarefa de manter o foco no aprendizado será muito mais difícil. O cronograma de estudos permite organizar o tempo dedicado a cada conteúdo para chegar com a preparação completa no Enem. Na lista abaixo, o estudante pode visualizar como criar um cronograma de estudos passo passo:
1) Elencar os assuntos cobrados em cada disciplina do Enem.
2) Distribuir as matérias e os conteúdos em dias e em turnos da semana. Por exemplo: na segunda-feira pela manhã, o aluno irá focar em matemática e física. Na terça-feira, os estudos serão dedicados às disciplinas de filosofia e de sociologia no mesmo turno;
3) Adicionar pausas de descanso e atividades esportivas e de lazer no cronograma;
4) Sempre existem os conteúdos mais complicados. Não deixe de dedicar tempo maior para aqueles que têm maiores dificuldades;
5) Incluir a resolução de edições anteriores do Enem e de simulados. As atividades são fundamentais para monitorar o progresso e realizar correções no cronograma de estudos.
Dividindo o tempo entre as disciplinas
Como estabelecer o período dedicado para cada área de conhecimento cobrada no Enem? Por mais que o estudante tenha o desejo de equilibrar o tempo para deixar tudo em igualdade, esse não é o melhor caminho.
Na hora de dividir o tempo de estudo, o mais importante é levar em conta as habilidades e dificuldades em cada matéria. Desta maneira, caso tenha muita facilidade em química e em física, o tempo no cronograma de estudos pode ser menor.
Em contrapartida, com maior dificuldade em história e em geografia, o período dedicado à aprendizagem será maior. Todo estudante gosta mais de aprender uma matéria ao mesmo tempo que detesta outras.
Por isso, mais uma dica é intercalar as disciplinas no cronograma com esse critério. O cuidado é fundamental para manter a dedicação e impedir a procrastinação durante a preparação para o Enem.
Estruturando suas sessões de estudo na preparação para o Enem
Neste passo da preparação para o Enem, o estudante deve observar quais hábitos de estudos potencializam a produtividade. O ideal é pensar em todos os detalhes das sessões de estudos, desde o ambiente que irá utilizar até os momentos de descanso.
O mais importante é respeitar o que funciona melhor dentro da realidade do aluno. Na próxima parte, tem quatro dicas para organizar tudo:
1) Escolher um espaço tranquilo e silencioso para estudar. Desta forma, o estudante terá maior concentração e o foco necessário para aprender e memorizar os conteúdos. Um exemplo de lugar que deve evitar estudar é a cama ou sofá, pois provoca desatenção e sonolência.
2) Identificar se prefere estudar sem barulhos ou com uma música de fundo. Tudo vai depender de como o estudante rende mais.
3) Observar em quais turnos do dia a produtividade é maior, pois ninguém funciona da mesma maneira.
4) Definir momentos de pausas para manter a concentração. Mesmo que queira focar em longos períodos de estudo, com o tempo o foco diminui. Assim, os intervalos para relaxar ajudam a manter a atenção.
Estabelecendo metas diárias e semanais
Mais um item que faz parte da estruturação das sessões de estudo. Também é um tópico do cronograma de preparação. Definir objetivos diários, semanais e mensais garante que o participante chegará pronto para o exame.
Um cuidado importante é estabelecer objetivos claros e alcançáveis, sempre respeitando os limites do estudante. Isso vai ajudar a manter a motivação a cada meta de estudo cumprida, além de evitar o sentimento de frustração.
Ao estabelecer metas de estudos, o participante também irá treinar disciplina e organização. As duas habilidades são fundamentais para conquistar uma ótima nota e sucesso no Enem.
Utilizando técnicas de estudo ativas
Para potencializar a capacidade de memorização, o estudante pode utilizar estratégias como flashcards e mapas mentais. São técnicas usadas para fixar o conhecimento de forma mais efetiva e objetiva.
Até porque, ao criar os conteúdos, irá acelerar o processo de aprendizagem. Veja dicas sobre como fazer os flashcards e o mapas mentais:
- Flashcards: também chamados de fichas interativas, ajudam a memorizar conceitos complexos e revisar informações antes de provas. Para fazer um flashcard, o participante pode incluir informações do conteúdo nos dois lados, como uma pergunta ou uma ideia e a resposta ou a explicação do assunto.
- Mapa mental: é uma técnica super visual que permite ao estudante estruturar e conectar ideias, informações e conceitos de forma clara e eficaz. A primeira etapa é definir o tema central claro e relevante para o conteúdo em questão. Após, a segunda etapa é usar cores, imagens e símbolos para representar categorias e subcategorias. A última etapa é empregar palavras-chave e frases curtas para tornar a informação mais compreensível.
Um ponto importante das técnicas de estudo ativas é que o estudante pode adotar em conjunto. Assim, tem a possibilidade de organizar um sistema amplo de memorização e de revisão dos conteúdos durante a preparação para o Enem.
Técnicas eficazes de estudo para cada disciplina do ENEM
No Enem, são cobrados conteúdos de quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias. O aluno também deverá fazer uma redação.
Mais uma particularidade da prova é a quantidade de questões: são 45 em cada área do Enem. As perguntas são objetivas, com cinco alternativas, para selecionar apenas uma correta do “A” ao “E”.
Com tantas questões na prova, o estudante precisa apostar em técnicas de estudo para chegar com cada conteúdo na ponta da língua ou da caneta. Até porque, em cada área, os assuntos são de mais de uma disciplina.
Matemática: métodos e práticas recomendadas
Nesta etapa da prova, são cobrados cálculos, além da capacidade do estudante usar o conhecimento para solucionar os problemas pelo raciocínio lógico. Conforme pode visualizar a seguir, o conteúdo que cai é super extenso e está disponível na matriz de referência do ENEM:
- Conhecimentos numéricos: operações em conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e reais), desigualdades, divisibilidade, fatoração, razões e proporções, porcentagem e juros, relações de dependência entre grandezas, sequências e progressões, princípios de contagem.
- Conhecimentos geométricos: características das figuras geométricas planas e espaciais; grandezas, unidades de medida e escalas; comprimentos, áreas e volumes; ângulos; posições de retas; simetrias de figuras planas ou espaciais; congruência e semelhança de triângulos; teorema de Tales; relações métricas nos triângulos; circunferências; trigonometria do ângulo agudo.
- Conhecimentos de estatística e probabilidade: representação e análise de dados; medidas de tendência central (médias, moda e mediana); desvios e variância; noções de probabilidade.
- Conhecimentos algébricos: gráficos e funções; funções algébricas do 1.º e do 2.º graus, polinomiais, racionais, exponenciais e logarítmicas; equações e inequações; relações no ciclo trigonométrico e funções trigonométricas.
- Conhecimentos algébricos/geométricos: plano cartesiano; retas; circunferências; paralelismo e perpendicularidade, sistemas de equações.
Para estudar matemática de forma eficiente, a principal dica é treinar bastante, ou seja, realizar exercícios. Por mais que saiba as informações na teoria, o aluno precisará demonstrar na prática os conhecimentos para resolver as questões propostas.
Ciências da Natureza: como abordar Biologia, Química e Física
Na parte de Ciências da Natureza, o Enem tem como objetivo avaliar a capacidade do aluno relacionar os conteúdos das disciplinas com temas da atualidade, como as questões ambientais.
Uma dica importante é conciliar estudos de conceitos com a realização das edições anteriores. Isso ajuda o aluno a entender quais conteúdos são mais cobrados, além de facilitar a compreensão dos enunciados, que são bastante interpretativos.
Para chegar preparado, o aluno deverá estudar uma série de assuntos de cada matéria. Abaixo, pode conferir alguns dos conteúdos cobrados em cada matéria pela matriz de referência do Enem.
Biologia
- Moléculas, células e tecidos – Estrutura e fisiologia celular: membrana, citoplasma e núcleo. Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estruturas celulares. Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético: fotossíntese e respiração. Codificação da informação genética. Síntese protéica. Diferenciação celular. Principais tecidos animais e vegetais. Origem e evolução das células. Noções sobre células-tronco, clonagem e tecnologia do DNA recombinante. Aplicações de biotecnologia na produção de alimentos, fármacos e componentes biológicos. Aplicações de tecnologias relacionadas ao DNA a investigações científicas, determinação da paternidade, investigação criminal e identificação de indivíduos. Aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento biotecnológico. Biotecnologia e sustentabilidade.
- Hereditariedade e diversidade da vida – Princípios básicos que regem a transmissão de características hereditárias. Concepções pré-mendelianas sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do corpo humano. Antígenos e anticorpos. Grupos sanguíneos, transplantes e doenças auto-imunes. Neoplasias e a influência de fatores ambientais. Mutações gênicas e cromossômicas. Aconselhamento genético. Fundamentos genéticos da evolução. Aspectos genéticos da formação e manutenção da diversidade biológica.
- Identidade dos seres vivos – Níveis de organização dos seres vivos. Vírus, procariontes e eucariontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unicelulares e pluricelulares. Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos. Tipos de ciclo de vida. Evolução e padrões anatômicos e fisiológicos observados nos seres vivos. Funções vitais dos seres vivos e sua relação com a adaptação desses organismos a diferentes ambientes. Embriologia, anatomia e fisiologia humana. Evolução humana. Biotecnologia e sistemática.
- Ecologia e ciências ambientais – Ecossistemas. Fatores bióticos e abióticos. Habitat e nicho ecológico. A comunidade biológica: teia alimentar, sucessão e comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre os seres vivos. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossistema. Biogeografia. Biomas brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais. Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa, desmatamento, erosão, poluição da água, do solo e do ar. Conservação e recuperação de ecossistemas. Conservação da biodiversidade. Tecnologias ambientais. Noções de saneamento básico. Noções de legislação ambiental: água, florestas, unidades de conservação; biodiversidade.
- Origem e evolução da vida – A biologia como ciência: história, métodos, técnicas e experimentação. Hipóteses sobre a origem do Universo, da Terra e dos seres vivos. Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistas para a modificação das espécies. A teoria evolutiva de Charles Darwin. Teoria sintética da evolução. Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre populações humanas.
Física
- Conhecimentos básicos e fundamentais – Noções de ordem de grandeza; Notação Científica; Sistema Internacional de Unidades; Metodologia de investigação; a procura de regularidades e de sinais na interpretação física do mundo; Observações e mensurações: representação de grandezas físicas como grandezas mensuráveis; Ferramentas básicas: gráficos e vetores; Conceituação de grandezas vetoriais e escalares; e Operações básicas com vetores.
- O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas – Grandezas fundamentais da mecânica: tempo, espaço, velocidade e aceleração. Relação histórica entre força e movimento; Leis de Newton. Centro de massa e a idéia de ponto material. Conceito de forças externas e internas.
- Energia, trabalho e potência – Conceituação de trabalho, energia e potência. Conceito de energia potencial e de energia cinética. Conservação de energia mecânica e dissipação de energia. Trabalho da força gravitacional e energia potencial gravitacional. Forças conservativas e dissipativas.
- A Mecânica e o funcionamento do Universo – Força peso. Aceleração gravitacional. Lei da Gravitação Universal. Leis de Kepler. Movimentos de corpos celestes. Influência na Terra: marés e variações climáticas. Concepções históricas sobre a origem do universo e sua evolução.
- Fenômenos Elétricos e Magnéticos – Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies equipotenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capacitores. Efeito Joule. Lei de Ohm.
Química
- Transformações Químicas – Evidências de transformações químicas. Interpretando transformações químicas. Sistemas Gasosos: Lei dos gases. Equação geral dos gases ideais, Princípio de Avogadro, conceito de molécula; massa molar, volume molar dos gases. Teoria cinética dos gases. Misturas gasosas. Modelo corpuscular da matéria. Modelo atômico de Dalton. Natureza elétrica da matéria: Modelo Atômico de Thomson, Rutherford, Rutherford-Bohr. Átomos e sua estrutura. Número atômico, número de massa, isótopos, massa atômica. Elementos químicos e Tabela Periódica. Reações químicas.
- Representação das transformações químicas – Fórmulas químicas. Balanceamento de equações químicas. Aspectos quantitativos das transformações químicas. Leis ponderais das reações químicas. Determinação de fórmulas químicas. Grandezas Químicas: massa, volume, mol, massa molar, constante de Avogadro. Cálculos estequiométricos.
- Materiais, suas propriedades e usos – Propriedades de materiais. Estados físicos de materiais. Mudanças de estado. Misturas: tipos e métodos de separação. Substâncias químicas: classificação e características gerais. Metais e Ligas metálicas. Ferro, cobre e alumínio. Ligações metálicas. Substâncias iônicas: características e propriedades. Substâncias iônicas do grupo: cloreto, carbonato, nitrato e sulfato. Ligação iônica. Substâncias moleculares: características e propriedades. Substâncias moleculares: H2, O2, N2, Cl2, NH3, H2O, HCl, CH4. Ligação Covalente. Polaridade de moléculas. Forças intermoleculares. Relação entre estruturas, propriedade e aplicação das substâncias.
- Transformações Químicas e Energia – Transformações químicas e energia calorífica. Calor de reação. Entalpia. Equações termoquímicas. Lei de Hess. Transformações químicas e energia elétrica. Reação de oxirredução. Potenciais padrões de redução. Pilha. Eletrólise. Leis de Faraday. Transformações nucleares. Conceitos fundamentais da radioatividade. Reações de fissão e fusão nuclear. Desintegração radioativa e radioisótopos.
- Dinâmica das Transformações Químicas – Transformações Químicas e velocidade. Velocidade de reação. Energia de ativação. Fatores que alteram a velocidade de reação: concentração, pressão, temperatura e catalisador
Ciências humanas: estratégias para História, Geografia, Filosofia e Sociologia
Para obter uma ótima nota nesta fase do exame, o estudante precisa conhecer os acontecimentos da atualidade e estudar cada matéria. Diferentemente do que se pode imaginar, não é necessário decorar as datas e os fatos históricos.
No Enem, os temas abordados são relacionados aos movimentos sociais e conflitos históricos ou culturais. Diante disso, o aluno deverá demonstrar capacidade interpretativa para responder as perguntas.
Também precisa ficar por dentro dos acontecimentos da atualidade. Por isso, a dica é assistir jornais, filmes, séries, entrevistas e ler notícias e livros de fontes confiáveis, expandindo o consumo de conteúdo para fora das redes sociais.
Abaixo pode conferir os conteúdos de Ciências Humanas e suas Tecnologias, conforme listado pela matriz de referência do Enem.
Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
- Cultura Material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil.
- A Conquista da América, Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial, A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.
- História cultural dos povos africanos.
- A luta dos negros no Brasil e o negro na formação da sociedade brasileira.
- História dos povos indígenas e a formação sócio-cultural brasileira.
- Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida política e social.
Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado
- Cidadania e democracia na Antiguidade; Estado e direitos do cidadão a partir da Idade Moderna; democracia direta, indireta e representativa.
- Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna.
- Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reordenamento territorial.
- As lutas pela conquista da independência política das colônias da América.
- Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação.
- O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX.
- Políticas de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos XIX e XX.
- A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do século XX: Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana.
- Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupação da Ásia e da África, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria.
- Os sistemas totalitários na Europa do século XX: nazi-fascista, franquismo, salazarismo e stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no Brasil e ditaduras na América.
- Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política internacional e os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI.
- A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições brasileiras. Políticas afirmativas.
- Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial.
Características e transformações das estruturas produtivas
- Diferentes formas de organização da produção: escravismo antigo, feudalismo, capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências.
- Economia agro-exportadora brasileira: complexo açucareiro; a mineração no período colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia.
- Revolução Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transformações no processo de produção. Formação do espaço urbano-industrial. Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o toyotismo, as novas técnicas de produção e seus impactos.
- A industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais e trabalhistas.
- A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas consequências econômicas, políticas e sociais.
- Produção e transformação dos espaços agrários. Modernização da agricultura e estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura familiar, os assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A relação campo-cidade.
Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente
- Relação homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas sociedades ao longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econômicas no Brasil. Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. Recursos hídricos; bacias hidrográficas e seus aproveitamentos.
- As questões ambientais contemporâneas: mudança climática, ilhas de calor, efeito estufa, chuva ácida, a destruição da camada de ozônio. A nova ordem ambiental internacional; políticas territoriais ambientais; uso e conservação dos recursos naturais, unidades de conservação, corredores ecológicos, zoneamento ecológico e econômico.
- Origem e evolução do conceito de sustentabilidade.
- Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e do relevo; agentes internos e externos modeladores do relevo.
- Situação geral da atmosfera e classificação climática.
- As características climáticas do território brasileiro.
- Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo.
Representação espacial
- Projeções cartográficas; leitura de mapas temáticos, físicos e políticos; tecnologias modernas aplicadas à cartografia.
Linguagens e códigos: técnicas para interpretação de textos e gramática
Nesta área do exame, as disciplinas cobradas são Língua Portuguesa, Artes e Língua Estrangeira. Uma característica da prova é que as questões contam com enunciados mais longos em relação às demais áreas de conhecimento.
As perguntas são baseadas em textos de diversos gêneros, como poesias e notícias, além de incluir elementos não verbais, como figuras, charges, tabelas, infográficos, entre outros. Por isso, a fase de preparação requer o cultivo do hábito de leitura de diversos gêneros, como as histórias em quadrinhos e as obras clássicas.
Bem como nas outras áreas, é essencial fazer as questões das últimas edições do Enem. A estratégia é fundamental para ajudar o aluno a conhecer o roteiro da prova.
Mesmo assim, o mais importante é estar preparado para qualquer tipo de conteúdo. Conheça alguns dos assuntos cobrados em Linguagens e códigos de acordo com a matriz de referência do Enem:
1.Estudo do texto
- As sequências discursivas e os gêneros textuais no sistema de comunicação e informação – modos de organização da composição textual; atividades de produção escrita e de leitura de textos gerados nas diferentes esferas sociais – públicas e privadas.
2.Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos
- Recursos expressivos da língua, procedimentos de construção e recepção de textos – organização da macroestrutura semântica e a articulação entre idéias e proposições (relações lógicas semânticas).
3.Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e recursos linguísticos: argumentação: tipo, gêneros e usos em língua portuguesa
- Formas de apresentação de diferentes pontos de vista; organização e progressão textual; papéis sociais e comunicativos dos interlocutores, relação entre usos e propósitos comunicativos, função sociocomunicativa do gênero, aspectos da dimensão espaço temporal em que se produz o texto.
4.Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa
- Usos da língua: norma culta e variação linguística – uso dos recursos linguísticos em relação ao contexto em que o texto é constituído: elementos de referência pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos verbais; uso dos recursos linguísticos em processo de coesão textual: elementos de articulação das sequências dos textos ou à construção da microestrutura do texto.
5.Estudo dos gêneros digitais
- Tecnologia da comunicação e informação: impacto e função social – o texto literário típico da cultura de massa: o suporte textual em gêneros digitais; a caracterização dos interlocutores na comunicação tecnológica; os recursos linguísticos e os gêneros digitais; a função social das novas tecnologias.
Redação: como desenvolver uma boa estrutura e argumentação
No Enem, o texto é do gênero dissertativo-argumentativo. O estudante deverá defender com argumentos uma posição ou uma tese sobre o tema da redação.
A estrutura de uma boa redação tem introdução, desenvolvimento e conclusão. Pode visualizar o que deve fazer em cada parte a seguir:
1) Introdução: contextualizar o tema e apresentar as teses que serão defendidas nos parágrafos seguintes.
2) Desenvolvimento: argumentar sobre as teses apresentadas na primeira fase, demonstrando os conhecimentos de maneira mais abrangente.
3) Conclusão: encerrar a redação com um resumo argumentativo do exposto no desenvolvimento e apresentar uma proposta de interpretação.
Para redigir o texto, o ideal é usar uma linguagem objetiva e pessoal. Isso significa que o estudante deve evitar o uso da primeira pessoa, como as construções começando por “do meu ponto de vista” e “na minha concepção”.
Mais uma dica fundamental é empregar coerência e coesão na construção da redação. São características que não deixaram o texto contraditório ou desconectados.
A dica é usar recursos linguísticos, como as conjunções, que conectam ideias e deixam as informações claras e compreensíveis. No aspecto de argumentação, parte fundamental do desenvolvimento, o estudante deve demonstrar bom repertório.
O aluno deve ficar atento aos acontecimentos e noticiários, ler bastante, fazer associações com os conteúdos de outras áreas de estudo e anotar citações filosóficas de autores consagrados. Assim, chegará capacitado para desenvolver argumentos que mostrem domínio sobre o tema proposto.
A importância das revisões e simulados na preparação para o Enem
Ao conhecer com mais profundidade, o estudante tem a oportunidade de vivenciar na prática a dinâmica da prova. Seja por meio das revisões ou dos simulados, a etapa é fundamental para chegar com a melhor preparação para o exame. Em um primeiro momento, os simulados ajudam a treinar e entender o tempo de resposta de todas as áreas do Enem.
Desta forma, ajuda a planejar a estratégia ideal para resolver cada uma das questões. Já as revisões são elementos que permitem implementar ferramentas para fortalecer a memorização do conteúdo.
Como o Enem costuma provocar nervosismo e tensão nos estudantes, tanto os simulados como as revisões contribuem para o treinamento emocional e físico durante a fase preparatória. Outras duas vantagens são avaliar as habilidades e gerar dados de desempenho, o que facilita no momento de personalizar o estudo para manter o progresso do aluno.
Como fazer revisões eficazes
No site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o aluno pode acessar as provas anteriores para realizar as revisões durante a fase preparatória. Também pode utilizar plataformas online com simulados do Enem.
Existem ferramentas gratuitas e pagas que oferecem suporte, como a Hora do ENEM do INEP e o Questões Enem. O ideal é consultar professores ou fontes confiáveis para escolher plataformas confiáveis. Assim, terá acesso aos simulados questões atualizadas e semelhantes às presentes na prova.
A importância dos simulados na preparação
Quando investe tempo na realização de provas anteriores, o estudante tem a oportunidade de testar os conhecimentos em cada área. O Enem é super cansativo para o aluno. Por isso, os simulados são a melhor estratégia para controlar o tempo e criar estratégias para resolver todo o exame.
Para elaborar um planejamento, o aluno deve cronometrar os minutos necessários para resolver cada questão dos simulados e das provas anteriores. Isso ajuda a estabelecer um tempo médio para cada enunciado, evitando que perca pontos por deixar questões em branco.
Em média, o estudante tem 3 minutos para realizar cada questão. O tempo irá variar conforme o grau de dificuldade, sendo menor para as questões mais fáceis e maior para as mais complicadas.
Analisando os resultados dos simulados para melhorar
A última parte desta fase da preparação para o Enem. Resolver simulados e revisar conteúdos permite monitorar o progresso nos estudos.
Na hora de corrigir os simulados, a dica é entender o raciocínio empregado para responder a questão. Isso ajudará a identificar as falhas na interpretação ou na aplicação do conteúdo. Também deve desenvolver o seguinte sistema de classificações:
1) Falta de tempo;
2) Chute;
3) Erro nos cálculos matemáticos;
4) Erro no conceito;
5) Falta de conhecimento do conceito.
Ao anotar os erros e os acertos, o aluno pode identificar quais conteúdos estão avançando ou precisa de maior tempo no cronograma de estudos. Ou seja, analisar os resultados dos simulados é fundamental para manter a continuidade do planejamento.
Dicas para a reta final de preparação para o Enem
Depois de muito tempo dedicado aos estudos, os dias de prova estão cada vez mais próximos. Esse contexto provoca sentimentos de ansiedade e de preocupação no estudante.
Uma dica importante é evitar a entrada em novos conteúdos. O estudante deve aceitar que fez o melhor durante a preparação para o Enem, o que também significa não fazer comparação com outros estudantes. Mais uma sugestão é conversar com professores e colegas de estudos, por exemplo.
É importante praticar atividades físicas e estudar respeitando o limite do aluno. Outro cuidado é adotar uma rotina saudável para alcançar equilíbrio emocional nas vésperas do exame. Priorize momentos de descanso e de lazer, como os intervalos para relaxar e as boas noites de sono.
O que priorizar na última semana antes do Enem
Com o objetivo de aumentar a confiança, alguns participantes buscam intensificar os estudos. Ainda que pareça uma boa ideia, a principal dica é intercalar a revisão da teoria do que estudou até o momento e a resolução de questões dos simulados.
Para exemplificar, o estudante pode dedicar 20 minutos para revisar os conceitos dos conteúdos, 10 minutos para realizar as perguntas do exame e um período com pausas para descontração. O tempo menor é positivo, pois garante atenção plena durante a aprendizagem.
Como a prova está se aproximando, a desatenção irá crescer. Então, a estratégia também ajuda na concentração. Outro ponto é ficar longe de eletrônicos e utilizar as redes sociais somente nos momentos de intervalo de descontração.
Como lidar com o estresse e a ansiedade
Ao estudar por horas seguidas, o estudante pode prejudicar a saúde física e mental. Por isso, o foco é incluir na rotina as atividades de descanso e de lazer, além de técnicas para diminuir a tensão como:
- Atividades de descanso e de lazer: durante a preparação, o aluno pode estabelecer pausas regulares durante os estudos para descansar e fazer o que gosta. Vale adicionar intervalos para dedicar tempo às séries do momento do streaming, a leitura de livros, a passear com os amigos, entre outras atividades.
- Exercícios físicos: também é importante reservar um período para fazer qualquer exercício físico, como caminhadas, corridas, ginástica ou musculação. Uma dica é realizá-las em espaços ao ar livre, como as praças, pois diminuem a ansiedade e o estresse.
- Rotina saudável: Mais uma dica é priorizar boas noites de sono. Ou seja, nada de estudar durante a madrugada, além de tomar bebidas energéticas ou à base de cafeína. Além disso, o aluno deve manter uma alimentação saudável para receber a energia e os nutrientes necessários para que o organismo realize todas as funções, como as cognitivas.
Técnicas para manter a motivação ao longo dos meses de estudo
Existem diversas estratégias para preservar o foco no período preparatório. Para estabelecer as metas, a primeira dica é distribuir elas em objetivos menores e mais específicos.
Um exemplo disso são as metas diárias ou semanais de estudos ou de conteúdos para cada matéria. Como são menores, o estudante conseguirá visualizar na prática o progresso, proporcionando um sentimento de realização constante.
Nem todos funcionam estudando sozinhos. Por isso, a segunda dica é procurar grupos de estudo ou participar de fóruns online. O processo de aprendizagem ganha força, pois estudar com outros colegas, traz sensação de pertencimento.
Por fim, o estudante deve pensar sempre no futuro profissional que deseja construir, além do curso e da faculdade dos sonhos. Ao lembrar disso, o aluno continuará dedicado e esforçado na meta da preparação para o Enem: uma excelente nota para ingressar na universidade.
Com um cotidiano que divide a atenção entre os cuidados físicos e mentais, que se somam aos estudos, o aluno mantém a cabeça arejada. É a fórmula perfeita para conquistar um ótimo resultado no exame.
Como manter a motivação e a confiança durante a preparação para o Enem
O período de estudos para chegar pronto para o exame é muito longo. Manter o foco durante meses de preparação para o Enem é uma tarefa complicada. Confira abaixo o que fazer para continuar motivado e chegar confiante para o Enem:
1) Elaborar um plano de estudos detalhado;
2) Estabelecer um cronograma de estudos com metas objetivas e realistas;
3) Implementar técnicas de estudos para potencializar a capacidade de memorização;
4) Realizar questões de outras edições e simulados;
5) Criar recompensas conforme identificar a sua evolução;
6) Efetuar correções no cronograma de estudos conforme o desempenho nos simulados;
7) Incluir momentos de descanso e de lazer para manter o equilíbrio emocional;
8) Lembrar constantemente, principalmente quando sentir mais dificuldade, do objetivo final: uma ótima nota no exame.
Como pode perceber, de forma resumida, são os passos de preparação para o Enem listado neste material. Ao incluir cada um deles na rotina de estudo, o estudante ficará confiante e tranquilo para realizar a prova.
Como a Plus Aprendizagens pode auxiliar na sua preparação para o ENEM?
Com a matrícula na Plus Aprendizagens, o estudante inicia a preparação para alcançar o sucesso no Enem. Na instituição, a metodologia de ensino é personalizada para ajudar o aluno a conquistar o melhor desempenho.
Referência em ensino preparatório no Brasil, aqui na Plus Aprendizagens você pode cursar o Pré-Enem. No curso preparatório, a metodologia é direcionada para o aluno ficar confiante durante a jornada até o exame.
Na Plus Aprendizagens, as turmas são reduzidas e o foco é a alta performance do aluno. Os professores analisam as dificuldades e trabalham de forma individual com o estudante.
Um dos grandes diferenciais da instituição são os materiais didáticos Poliedro. Desenvolvido em uma instituição que se dedica há mais de três décadas à educação, o ensino Poliedro é orientado à inovação, oferecendo recursos didáticos de alta qualidade em formas físicas e digitais.
Mensalmente é oferecido atendimento com psicólogos para o estudante manter o bem-estar emocional durante a jornada. Nas salas de aulas, toda a estrutura é pensada para potencializar o aprendizado do aluno.
Quer chegar com a melhor preparação para o Enem? Então, faça a matrícula no curso Pré-Enem da Plus Aprendizagens. É o primeiro passo para conquistar uma ótima nota e ingressar na graduação e na faculdade dos sonhos.